sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Visualização




No livro Treinamento funcional na prática desportiva e reabilitação neuromuscular (Liebenson, Craig) traz um trecho sobre visualização.Treinar usando a visualização é fazer os exercícios na imaginação e como o corpo reage a mente,Explica o processo fisiológico que ocorre quando é utilizado esta ferramenta.Também mostra que não substitui totalmente a prática mas sim auxilia.Como sugestão para aumentar o efeito do treino é combinar o físico com o mental. Nos próximos postes trarei material sobre efeito placebo e


efeito Nocebo.










Visualização


Em 1992, dois cientistas, Yue e Cole, realizaram um estudo


para demonstrar a força que a mente tem sobre músculos


(64). O estudo consistiu em dois grupos de pessoas. O primeiro


grupo fez um exercício de treinamento de força para


o dedo mínimo, cinco vezes por semana, por 4 semanas.


O segundo grupo imaginou realizar o mesmo exercício na


mesma frequência e tempo. Enquanto os indivíduos que


realizaram o treinamento de força real melhoraram sua força


em 30%, aqueles que simplesmente imaginaram o exercício


de treinamento de força melhoraram sua força em 22%.


Pesquisas neurofisiológicas têm sugerido que, por


meio do uso de prática mental, pode ser possível melhorar


a força muscular sem realmente requerer contração muscular


significativa (64, 65). Yue, falando sobre a plasticidade


do comando neural para a capacidade de CVM, pergunta:


“O comando do cérebro ao músculo para CVM é fixo?”


Se a resposta é sim, então apenas aumentar a massa muscular


e/ou melhorar a coordenação dos músculos resulta em


aumento da força muscular. Se a resposta é não, então ao


aumentar o comando neural do cérebro por meio do treinamento


do sistema neuromuscular, ou mesmo do sistema


neural de forma isolada, leva à melhora da força muscular.


De modo semelhante, tem sido mostrado que a prática


mental é efetiva no aumento da produção de força do


músculo abdutor do dedo mínimo na mão (66). A melhora


da força muscular para grupos treinados foi acompanhada


por aumentos significativos em potencial cortical derivado


do eletrencefalograma, uma medida que se mostrou previamente


estar relacionada de modo direto ao controle de


contrações musculares voluntárias. A prática mental também


produziu ganhos de força nos músculos dorsiflexores


do tornozelo, que são importantes durante o andar (67).


O treinamento de um membro foi associado com um


aumento da força voluntária dos músculos contralaterais


não treinados, muito embora os músculos contralaterais


permanecessem quiescentes durante o treinamento (68).


A prática mental em pessoas sem déficits pode levar a um


aumento na produção de torque semelhante ao produzido


pela prática física.


Esses achados não deveriam ser surpreendentes,


considerando-se que a maioria dos ganhos de força iniciais


a partir de exercícios de resistência não é devida a mudanças


na capacidade fisiológica das próprias fibras musculares.


A hipertrofia muscular resultante da adição de proteínas


contráteis é um processo gradual que leva muitas semanas


para acontecer (69, 70). Por isso, pensa-se que a capacidade


de aumentar a produção de força durante as semanas


iniciais de treinamento seja resultante de adaptações neurais


(69, 71). Os possíveis mecanismos dessas adaptações


neurais incluem o aumento da superfície intersináptica das


unidades motoras (72), coordenação intermuscular e intramuscular


melhorada (73), e cocontração diminuída dos


músculos antagonistas (74).


Tem sido sugerido que a atividade neuromuscular


capacita o córtex motor a desenvolver esquemas motores


(75) ou prepara nodos de movimento muscular correspondente


(76). Em uma interpretação mais cognitiva, pesquisadores


têm proposto que a prática mental aumenta o desempenho


por melhorar a preparação e previsão de movimentos


em vez de sua execução (77). O fundamento para essa proposta


vem do achado obtido por tomografia de emissão de


pósitrons, de atividade aumentada na parte medial do córtex


orbitofrontal e atividade diminuída no cerebelo depois


de prática mental (77).










Artigos:


64. Gladwell M. Outliers: The Story of Success. New York: Little,


Brown, and Co.; 2008.


65. Coyle D. The Talent Code. New York: Bantam Dell; 2009.






66. Hambrick DZ, Meinz EJ. Limits of the predictive power


of domain-specific experience. Curr Directions Psychol Sci


2011;20:275–279.


67. Campitelli G, Gobet F. Deliberate practice: necessary


but not sufficient. Curr Directions Psychol Sci 2011;20:


280–285.


68. Hambrick DZ, et al. Deliberate practice: is that all it takes to become


an expert? Intelligence (Sched. publication 2014).


69. Moesch K, Elbe A-M, Hauge M-LT, Wikman JM. Late specialization:


the key to success in centimetres, grams, or seconds


(CGS) sports. Scand J Med Sci Sports 2011;21:6:


e282–e290.


70. Janelle CM, Hillman CH. Current perspectives and critical issues


in expert performance in sport. In: Sharkes JL, Ericsson KA, eds.


Advances in Research on Sport Expertise Champaign, IL: Human


Kinetics; 2003.


71. Ekstrand J, Gillquist J, Moller M, et al. Incidence of soccer injuries


and their relation to training and team success. Am J Sports Med


1983;11:63–67.


72. Colibaba ED, Bota I. Jocurile Sportive: Teoria si Medodica. Bucuresti:


Editura Aldin; 1998.


73. Moran A. Sport and Exercise Psychology Textbook: A Critical Introduction.


2nd ed. East Sussex, England: Routledge; 2012.


74. Kraemer WJ, Fleck SJ, Callister R, et al. Training responses of plasma


beta-endorphin, adrenocorticotropin, and cortisol. Med Sci


Sports Exerc 1989;21:146–153.


75. Gallahue DL, Ozmun JC. Understanding Motor Development:


Infants, Children, Adolescents, Adults. Boston: McGraw Hill;


2006.


76. Lubans DR, Morgan PJ, Cliff DP, et al. Fundamental movement


skills in children and adolescents: review of associated health benefits.


Sports Med 2010;40:1019–1035.


77. Myer GM, Faigenbaum AD, Ford KR, et al. When to initiate integrative


neuromuscular training to reduce sports-related injuries


and enhance health in youth? Am College Sp Med 2011;10:157–


166.














Liebenson, Craig.


Treinamento funcional na prática desportiva e


reabilitação neuromuscular [recurso eletrônico] / Craig


Liebenson ; tradução: Geraldo Serra, Ivan Jardim ; revisão


técnica: Ivan Jardim. – Porto Alegre : Artmed, 2017.































segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Previsão para quem passa o dia assistindo o WhatsApp e outros aplicativos móveis: você encontrará alguém muito atraente que descobrirá um mundo fascinante de dor,

domingo, 5 de maio de 2019


“DESCONSTRUINDO ESPORTES E HABILIDADES
COM PERGUNTAS
Como diria Tony Robbins: “A qualidade de suas perguntas determina a
qualidade de sua vida.”
De 2008 a 2010, quando eu estava entrevistando atletas e treinadores a fim de descobrir táticas originais para o livro 4 horas para o corpo, enviei diferentes combinações das perguntas a seguir para dezenas de especialistas. Essas perguntas podem ser modificadas para qualquer habilidade ou tópico, não apenas para esportes. Basta substituir [ESPORTE]  por aquilo que você quer aprender e ir em busca dos seus mentores. É possível encontrar com frequência medalhistas de ouro e prata do passado dispostos a responder a perguntas via Skype por 50 a 100 dólares por hora, o que é uma pechincha incrível e pode lhe poupar anos de esforço desperdiçado.
Quem é bom em [ESPORTE] mesmo tendo uma constituição física ruim para isso? Quem é bom nisso e não deveria ser?
Quais são os atletas ou treinadores mais controversos ou heterodoxos em [ESPORTE]? Por quê? O que você acha deles?
Quais são os professores mais impressionantes que quase ninguém conhece?
O que torna você diferente? Quem o treinou ou influenciou?
Você treinou outros a fazer isso? Você multiplicou seus resultados?
Quais são os maiores erros e mitos que você vê no treinamento de [ESPORTE]? Quais são os maiores desperdícios de tempo?
Quais são seus livros ou fontes favoritos sobre o assunto? Se as pessoas tivessem que aprender sozinhas, o que você sugeriria a elas?
Se você me treinasse durante doze semanas para uma competição de [PREENCHA O ESPAÇO] e tivesse 1 milhão de dólares disponível, como seria o treinamento? E se eu treinasse durante oito semanas?

No caso do basquete, acrescentei mais quatro questões. As perguntas seguintes foram enviadas por e-mail a Rick Torbett, o fundador do Better Basketball:




Quais são os maiores erros que os novatos cometem quando arremessam ou treinam arremesso? Quais são os maiores desperdícios do tempo de treinamento?
Quais são os erros mais comuns, mesmo em nível profissional?
Quais são seus princípios-chave para arremessos melhores e mais consistentes? E para lances livres versus cestas de três pontos?
Como é a progressão de exercícios?

Recebi as respostas dele por e-mail e, dois dias depois, acertei nove de dez lances livres pela primeira vez na vida. Depois, na noite de Natal, fui jogar boliche e percebi que muitos princípios do basquete (por exemplo, domínio visual determinante para mover sua “linha central” vertical) se aplicavam ao boliche também. Marquei 124 pontos, minha primeira pontuação acima de cem e um Everest em relação aos meus habituais cinquenta a setenta pontos. Ao voltar para casa, fui imediatamente para uma quadra de basquete e fiz as primeiras cestas de três pontos da minha
vida.Tudo começa com boas perguntas.”


Ferramentas e Titãs Citações


quarta-feira, 1 de maio de 2019

Dodgeball







Dodgeball – queimada americana
 Dodgeball
– queimada americana
Nos Estados Unidos o Dogeball é um jogo oficial, mas aqui no Brasil
continua sendo apenas um jogo popular, sendo uma variação da “queimada”.
Objetivo:
Eliminar todos os jogadores adversários de quadra, e existem 3 modos de
se fazer isso:
1.       Acertar a bola no
adversário abaixo da linha dos ombros.

2.       Pegar a bola sem a
deixar cair no chão, eliminando assim o arremessador, aqui, além de eliminar o
arremessador, pode, se houver, trazer de volta um eliminado.

3.       Ser atingido na
cabeça pelo arremessador faz com que o mesmo seja eliminado.
Bola: Deve ser
pequena e macia para não machucar os jogadores (a oficial tem 20,3 cm).
Principais
fundamentos:
1.       abaixar
2.       esquivar
3.       pular
4.       arremessar
5.       desviar
Equipes:
Compostas de 6  a 10 jogadores (caso sejam 10, 4 devem ficar como
reserva).
Jogo:São usadas 6 bolas
, ao apitar do juíz, todos os jogadores de ambos os times deverão ir atrás das
bolas, que se encontram na linha central da quadra. 
Após pegarem as bolas, os jogadores
deverão ir para trás da linha de ataque (linha pontilhada) para só então
poderem atacar.
Distribuição
de tempo da aula:
Total: 50 minutos.
Organização: 10 minutos.
História: 4 minutos.
Explicação das regras e funcionamento do jogo: 11 minutos no máximo.

Jogo: 25 minutos (12,5 minutos para cada jogo, serão 2, terminando ou
não, para que todos joguem).







Sugestão de Filme



Com a Bola Toda - Filme 2004 














segunda-feira, 22 de abril de 2019

FLAG FOOTBALL





O flagball ou flag football é um esporte muito novo. Ele surgiu e

se popularizou nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra

Mundial como uma forma dos soldados americanos jogarem o

seu futebol sem risco de sofrerem lesões que poderiam tirá-los

do front. Por este motivo, diz-se que o flagball é uma versão do

futebol americano com contato físico reduzido.