quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
sábado, 23 de novembro de 2019
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
Visualização
No livro Treinamento funcional na prática desportiva e reabilitação neuromuscular (Liebenson, Craig) traz um trecho sobre visualização.Treinar usando a visualização é fazer os exercícios na imaginação e como o corpo reage a mente,Explica o processo fisiológico que ocorre quando é utilizado esta ferramenta.Também mostra que não substitui totalmente a prática mas sim auxilia.Como sugestão para aumentar o efeito do treino é combinar o físico com o mental. Nos próximos postes trarei material sobre efeito placebo e
efeito Nocebo.
Visualização
Em 1992, dois cientistas, Yue e Cole, realizaram um estudo
para demonstrar a força que a mente tem sobre músculos
(64). O estudo consistiu em dois grupos de pessoas. O primeiro
grupo fez um exercício de treinamento de força para
o dedo mínimo, cinco vezes por semana, por 4 semanas.
O segundo grupo imaginou realizar o mesmo exercício na
mesma frequência e tempo. Enquanto os indivíduos que
realizaram o treinamento de força real melhoraram sua força
em 30%, aqueles que simplesmente imaginaram o exercício
de treinamento de força melhoraram sua força em 22%.
Pesquisas neurofisiológicas têm sugerido que, por
meio do uso de prática mental, pode ser possível melhorar
a força muscular sem realmente requerer contração muscular
significativa (64, 65). Yue, falando sobre a plasticidade
do comando neural para a capacidade de CVM, pergunta:
“O comando do cérebro ao músculo para CVM é fixo?”
Se a resposta é sim, então apenas aumentar a massa muscular
e/ou melhorar a coordenação dos músculos resulta em
aumento da força muscular. Se a resposta é não, então ao
aumentar o comando neural do cérebro por meio do treinamento
do sistema neuromuscular, ou mesmo do sistema
neural de forma isolada, leva à melhora da força muscular.
De modo semelhante, tem sido mostrado que a prática
mental é efetiva no aumento da produção de força do
músculo abdutor do dedo mínimo na mão (66). A melhora
da força muscular para grupos treinados foi acompanhada
por aumentos significativos em potencial cortical derivado
do eletrencefalograma, uma medida que se mostrou previamente
estar relacionada de modo direto ao controle de
contrações musculares voluntárias. A prática mental também
produziu ganhos de força nos músculos dorsiflexores
do tornozelo, que são importantes durante o andar (67).
O treinamento de um membro foi associado com um
aumento da força voluntária dos músculos contralaterais
não treinados, muito embora os músculos contralaterais
permanecessem quiescentes durante o treinamento (68).
A prática mental em pessoas sem déficits pode levar a um
aumento na produção de torque semelhante ao produzido
pela prática física.
Esses achados não deveriam ser surpreendentes,
considerando-se que a maioria dos ganhos de força iniciais
a partir de exercícios de resistência não é devida a mudanças
na capacidade fisiológica das próprias fibras musculares.
A hipertrofia muscular resultante da adição de proteínas
contráteis é um processo gradual que leva muitas semanas
para acontecer (69, 70). Por isso, pensa-se que a capacidade
de aumentar a produção de força durante as semanas
iniciais de treinamento seja resultante de adaptações neurais
(69, 71). Os possíveis mecanismos dessas adaptações
neurais incluem o aumento da superfície intersináptica das
unidades motoras (72), coordenação intermuscular e intramuscular
melhorada (73), e cocontração diminuída dos
músculos antagonistas (74).
Tem sido sugerido que a atividade neuromuscular
capacita o córtex motor a desenvolver esquemas motores
(75) ou prepara nodos de movimento muscular correspondente
(76). Em uma interpretação mais cognitiva, pesquisadores
têm proposto que a prática mental aumenta o desempenho
por melhorar a preparação e previsão de movimentos
em vez de sua execução (77). O fundamento para essa proposta
vem do achado obtido por tomografia de emissão de
pósitrons, de atividade aumentada na parte medial do córtex
orbitofrontal e atividade diminuída no cerebelo depois
de prática mental (77).
Artigos:
64. Gladwell M. Outliers: The Story of Success. New York: Little,
Brown, and Co.; 2008.
65. Coyle D. The Talent Code. New York: Bantam Dell; 2009.
66. Hambrick DZ, Meinz EJ. Limits of the predictive power
of domain-specific experience. Curr Directions Psychol Sci
2011;20:275–279.
67. Campitelli G, Gobet F. Deliberate practice: necessary
but not sufficient. Curr Directions Psychol Sci 2011;20:
280–285.
68. Hambrick DZ, et al. Deliberate practice: is that all it takes to become
an expert? Intelligence (Sched. publication 2014).
69. Moesch K, Elbe A-M, Hauge M-LT, Wikman JM. Late specialization:
the key to success in centimetres, grams, or seconds
(CGS) sports. Scand J Med Sci Sports 2011;21:6:
e282–e290.
70. Janelle CM, Hillman CH. Current perspectives and critical issues
in expert performance in sport. In: Sharkes JL, Ericsson KA, eds.
Advances in Research on Sport Expertise Champaign, IL: Human
Kinetics; 2003.
71. Ekstrand J, Gillquist J, Moller M, et al. Incidence of soccer injuries
and their relation to training and team success. Am J Sports Med
1983;11:63–67.
72. Colibaba ED, Bota I. Jocurile Sportive: Teoria si Medodica. Bucuresti:
Editura Aldin; 1998.
73. Moran A. Sport and Exercise Psychology Textbook: A Critical Introduction.
2nd ed. East Sussex, England: Routledge; 2012.
74. Kraemer WJ, Fleck SJ, Callister R, et al. Training responses of plasma
beta-endorphin, adrenocorticotropin, and cortisol. Med Sci
Sports Exerc 1989;21:146–153.
75. Gallahue DL, Ozmun JC. Understanding Motor Development:
Infants, Children, Adolescents, Adults. Boston: McGraw Hill;
2006.
76. Lubans DR, Morgan PJ, Cliff DP, et al. Fundamental movement
skills in children and adolescents: review of associated health benefits.
Sports Med 2010;40:1019–1035.
77. Myer GM, Faigenbaum AD, Ford KR, et al. When to initiate integrative
neuromuscular training to reduce sports-related injuries
and enhance health in youth? Am College Sp Med 2011;10:157–
166.
Liebenson, Craig.
Treinamento funcional na prática desportiva e
reabilitação neuromuscular [recurso eletrônico] / Craig
Liebenson ; tradução: Geraldo Serra, Ivan Jardim ; revisão
técnica: Ivan Jardim. – Porto Alegre : Artmed, 2017.
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
domingo, 27 de outubro de 2019
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
terça-feira, 27 de agosto de 2019
sábado, 10 de agosto de 2019
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
sexta-feira, 26 de julho de 2019
terça-feira, 23 de julho de 2019
domingo, 14 de julho de 2019
domingo, 5 de maio de 2019
“DESCONSTRUINDO ESPORTES E HABILIDADES
COM PERGUNTAS
Como diria Tony Robbins: “A qualidade de suas perguntas
determina a
qualidade de sua vida.”
De 2008 a 2010, quando eu estava entrevistando atletas e
treinadores a fim de descobrir táticas originais para o livro 4 horas para o
corpo, enviei diferentes combinações das perguntas a seguir para dezenas de especialistas.
Essas perguntas podem ser modificadas para qualquer habilidade ou tópico, não
apenas para esportes. Basta substituir [ESPORTE]
por aquilo que você quer aprender e ir
em busca dos seus mentores. É possível encontrar com frequência medalhistas de
ouro e prata do passado dispostos a responder a perguntas via Skype por 50 a
100 dólares por hora, o que é uma pechincha incrível e pode lhe poupar anos de
esforço desperdiçado.
Quem é bom
em [ESPORTE] mesmo tendo uma constituição física ruim para isso? Quem é bom
nisso e não deveria ser?
Quais são
os atletas ou treinadores mais controversos ou heterodoxos em [ESPORTE]? Por quê?
O que você acha deles?
Quais são
os professores mais impressionantes que quase ninguém conhece?
O que torna
você diferente? Quem o treinou ou influenciou?
Você
treinou outros a fazer isso? Você multiplicou seus resultados?
Quais são
os maiores erros e mitos que você vê no treinamento de [ESPORTE]? Quais são os
maiores desperdícios de tempo?
Quais são
seus livros ou fontes favoritos sobre o assunto? Se as pessoas tivessem que
aprender sozinhas, o que você sugeriria a elas?
Se você me
treinasse durante doze semanas para uma competição de [PREENCHA O ESPAÇO] e
tivesse 1 milhão de dólares disponível, como seria o treinamento? E se eu
treinasse durante oito semanas?
No caso do
basquete, acrescentei mais quatro questões. As perguntas seguintes foram
enviadas por e-mail a Rick Torbett, o fundador do Better Basketball:
Quais são
os maiores erros que os novatos cometem quando arremessam ou treinam arremesso?
Quais são os maiores desperdícios do tempo de treinamento?
Quais são
os erros mais comuns, mesmo em nível profissional?
Quais são
seus princípios-chave para arremessos melhores e mais consistentes? E para
lances livres versus cestas de três pontos?
Como é a
progressão de exercícios?
Recebi as
respostas dele por e-mail e, dois dias depois, acertei nove de dez lances
livres pela primeira vez na vida. Depois, na noite de Natal, fui jogar boliche
e percebi que muitos princípios do basquete (por exemplo, domínio visual
determinante para mover sua “linha central” vertical) se aplicavam ao boliche
também. Marquei 124 pontos, minha primeira pontuação acima de cem e um Everest
em relação aos meus habituais cinquenta a setenta pontos. Ao voltar para casa,
fui imediatamente para uma quadra de basquete e fiz as primeiras cestas de três
pontos da minha
vida.Tudo
começa com boas perguntas.”
Ferramentas
e Titãs Citações
sábado, 4 de maio de 2019
quarta-feira, 1 de maio de 2019
Dodgeball
Dodgeball – queimada americana
Dodgeball
– queimada americana
– queimada americana
Nos Estados Unidos o Dogeball é um jogo oficial, mas aqui no Brasil
continua sendo apenas um jogo popular, sendo uma variação da “queimada”.
continua sendo apenas um jogo popular, sendo uma variação da “queimada”.
Objetivo:
Eliminar todos os jogadores adversários de quadra, e existem 3 modos de
se fazer isso:
se fazer isso:
1. Acertar a bola no
adversário abaixo da linha dos ombros.
adversário abaixo da linha dos ombros.
2. Pegar a bola sem a
deixar cair no chão, eliminando assim o arremessador, aqui, além de eliminar o
arremessador, pode, se houver, trazer de volta um eliminado.
deixar cair no chão, eliminando assim o arremessador, aqui, além de eliminar o
arremessador, pode, se houver, trazer de volta um eliminado.
3. Ser atingido na
cabeça pelo arremessador faz com que o mesmo seja eliminado.
cabeça pelo arremessador faz com que o mesmo seja eliminado.
Bola: Deve ser
pequena e macia para não machucar os jogadores (a oficial tem 20,3 cm).
pequena e macia para não machucar os jogadores (a oficial tem 20,3 cm).
Principais
fundamentos:
fundamentos:
1. abaixar
2. esquivar
3. pular
4. arremessar
5. desviar
Equipes:
Compostas de 6 a 10 jogadores (caso sejam 10, 4 devem ficar como
reserva).
reserva).
Jogo:São usadas 6 bolas
, ao apitar do juíz, todos os jogadores de ambos os times deverão ir atrás das
bolas, que se encontram na linha central da quadra. Após pegarem as bolas, os jogadores
deverão ir para trás da linha de ataque (linha pontilhada) para só então
poderem atacar.
, ao apitar do juíz, todos os jogadores de ambos os times deverão ir atrás das
bolas, que se encontram na linha central da quadra. Após pegarem as bolas, os jogadores
deverão ir para trás da linha de ataque (linha pontilhada) para só então
poderem atacar.
Distribuição
de tempo da aula:
de tempo da aula:
Total: 50 minutos.
Organização: 10 minutos.
História: 4 minutos.
Explicação das regras e funcionamento do jogo: 11 minutos no máximo.
Jogo: 25 minutos (12,5 minutos para cada jogo, serão 2, terminando ou
não, para que todos joguem).
não, para que todos joguem).
Sugestão de Filme
Com a Bola Toda - Filme 2004
segunda-feira, 22 de abril de 2019
FLAG FOOTBALL
O flagball ou flag football é um esporte muito novo. Ele surgiu e
se popularizou nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra
Mundial como uma forma dos soldados americanos jogarem o
seu futebol sem risco de sofrerem lesões que poderiam tirá-los
do front. Por este motivo, diz-se que o flagball é uma versão do
futebol americano com contato físico reduzido.
segunda-feira, 15 de abril de 2019
sexta-feira, 12 de abril de 2019
quarta-feira, 3 de abril de 2019
sábado, 30 de março de 2019
sábado, 16 de março de 2019
terça-feira, 5 de março de 2019
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
domingo, 10 de fevereiro de 2019
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