quinta-feira, 22 de maio de 2014

TERMINOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DA GINÁSTICA-


DEFINIÇÕES: É a nomenclatura oficial e técnica utilizada na Educação Física e na Ginástica, de acordo com autores especializados em anatomia, biomecânica, ginástica e treinamento desportivo.


TERMINOLOGIA RELACIONADA AO POSICIONAMENTO DO CORPO

Posição Fundamental: em pé, tronco ereto, MMII unidos, MMSS ao longo do corpo naturalmente, olhar para o horizonte.

MMSS ao longo do corpo = MMSS ao lado do corpo naturalmente.
MMSS no prolongamento do corpo = MMSS acima da cabeça.
MMII em afastamento lateral: em pé, estando aproximadamente com um pé e maio da distância entre um MI e outro; pode-se considerar a distância entre os MMII relacionada à linha dos ombros.
MMII em grande afastamento lateral: distância maior que o afastamento lateral.
Afundo: é uma variação do afastamento de MMII, na lateral ou Antero-posterior. Nesta posição um dos MMII deverá estar em flexão.
Ajoelhado: MMII estão flexionados e os joelhos estão no solo (unidos ou afastados), tronco ereto.
Semi-ajoelhado: é uma variação da posição ajoelhado, um dos MI deve estar com flexão do joelho e com apoio do joelho no solo e outro MI com flexão do joelho e apoio do mesmo e do pé no solo, nesta posição os MMII poderão estar em afastamento lateral.

De cócoras : MMII totalmente flexionados com o equilíbrio na parte anterior do pé ou com a planta do pé no solo, tocando o calcanhar no glúteo.

Sentado: tronco ereto, glúteos no solo, MMII podem estar unidos, afastados, estendidos, cruzados e com flexão.


Decúbito dorsal (DD): deitado com a região dorsal no solo.
Decúbito Ventral (DV): deitado com a região anterior do corpo no solo.
Decúbito Lateral (DL): deitado com apoio da lateral direita ou esquerda no solo.

Extensão: é o ato da ampliar ou desaproximar uma parte do corpo de outra parte, aumentando o ângulo da articulação entre as partes.
Flexão: é o ato de aproximar uma parte do corpo ou dos segmentos contra a outra, diminuindo o ângulo da articulação entre as partes.
Abdução: é o ato de afastar um segmento da linha mediana do corpo.
Adução: é o ato de aproximar um segmento da linha mediana do corpo.
Elevação: é o ato de suspender qualquer parte do corpo no sentido contrário a ação da gravidade. È considerado um movimento de translação.
Depressão: é a volta da elevação, movimento antagônico.
Circundução: é uma combinação de movimentos realizados em um determinado plano, cujo centro do movimento é um ponto fixo (articulação), movimento de 360º.
Balancear: é um movimento pendular dos segmentos, onde o ponto fixo é uma articulação, variam de acordo com os planos e direções.
Rotação: é o movimento de um segmento ao redor de um eixo longitudinal (180º), executando em torno do eixo longitudinal, no plano horizontal. No esqueleto axial o movimento ocorre para a direita ou para a esquerda, e no esqueleto apendicular ocorre interna ou externamente.

Hiperextensão: é uma extensão continuada de uma articulação além da posição anatômica.

Pronação: movimento correspondente à rotação interna do ante-braço.
Supinação: movimento correspondente à rotação externa do ante-braço.

Anteversão: progressão da crista ilíaca para frente.
Retroversão: progressão da crista ilíaca para trás.

Saltar: é um movimento explosivo e dinâmico, com ou sem progressão, no qual existe uma perda total de contato com o solo e uma acentuada fase aérea, a impulsão e a retomada com o solo pode ser sobre um dos dois pés.
Saltitar: é um movimento feito com ou sem progressão, onde existe perda momentânea de contato com o solo, a impulsão é pequena e a retomada com o solo se faz com a parte anterior do pé.

Simultâneo: o que ocorre ou é feito ao mesmo tempo.
Alternado: o que ocorre ou é feito em ordem alternada.
Assimétrico: o que ocorre ou é feito em sentidos opostos estando ou não no mesmo plano.
 
Inclinação: movimento que afasta os segmentos do esqueleto axial da linha mediana do corpo, estar obliquamente em relação ao plano frontal.

Quadrupedia: movimento de locomoção que consiste no deslocamento em quatro apoios.
Quatro apoios: apoio dos pés e mãos no solo, parte anterior do corpo para baixo e quadril elevado formando ângulo de aproximadamente 90º entre MMII e tronco.
Quatro apoios invertidos: apoio dos pés e mãos no solo, parte anterior do corpo para cima e quadril elevado e MMII flexionados.
Seis apoios: apoio dos pés, mãos e joelhos no solo.
Apoio de frente: apoio de pés e mãos no solo, MMII e tronco estendidos, parte anterior do corpo para baixo mantendo paralelo ao solo.
Apoio dorsal: apoio de pés e mãos no solo, MMII e tronco estendidos, parte anterior do corpo para cima mantendo paralelo ao solo.

ELEMENTOS CORPORAIS BÁSICOS


São considerados movimentos básicos ou simples aqueles que aprendemos de acordo com o estímulo do meio em que vivemos, são considerados movimentos naturais do ser humano (habilidade básica ou simples), são aqueles inspirados nos movimentos naturais e que obedecem a estrutura do corpo e as condições da motricidade. Podem ser: andar, correr, girar, saltar, saltitar, flexão, extensão, balanceio, etc..
A somatória de ações ou sequência de movimentos ou simples, é considerada movimento complexo ou específico (habilidade específica ou complexa), é aqueles elaborados conscientemente, em ritmo, forma e intensidade e que tem como objetivo alcançar um fim determinado.

ELEMENTOS CORPORAIS E SUAS VARIAÇÕES

Saltito: é um movimento feito com ou sem progressão, onde existe perda momentânea de contato com o solo, a impulsão é pequena e a retomada com o solo se faz com a parte anterior do pé.

Pode ser classificados em:

1-Hop: movimento de impulsão e retomada sobre o mesmo pé, na fase aérea eleva-se o membro inferior livre a frente flexionado.

2- Galope: movimento de impulsão sobre um pé, enquanto um membro inferior livre é impulsionado para a frente fletido e seguido imediatamente pelo de apoio alternando-os na fase aérea.

3-Polichinelo: movimento de impulsão e retomada sobre os dois pés, sendo composto de duas ações na fase aérea onde a primeira é a abdução de MMII e MMSS com apoio do pé e a segunda a adução.
Variações: flexão dos MMIII ou alternando MMSS de MMII na abdução e adução.
Os saltitos podem ser executados com aparelhos de pequeno porte como por exemplo a corda elástica

SALTOS SEM APARELHOS GÍMNICOS: é um momento explosivo e dinâmico, com ou sem progressão, no qual existe uma perda total de contato com o solo e uma acentuada fase aérea, a impulsão e a retomada com o solo pode ser sobre um ou dois pés. Podem ser classificados em:
Grupado: movimento de impulsão e queda (retomada ao solo) sobre os dois pés, na fase aérea MMII flexionados e unidos, simultaneamente, aproximando-os ao tronco.
Salto em extensão ou afastamento antero-posterior: movimento de impulsão sobre um pé, na fase aérea existe um grande afastamento antero-posterior dos MMII em progressão (paracima e para frente). A retomada ao solo será sobre o pé contrario de impulsão, os MMSS livres favorecendo o movimento.
Carpado: movimento de impulsão e retomada sobre os dois pés, na fase aérea MMII unidos e estendidos paralelos ao solo, com flexão do quadril e MMSS no prolongamento do corpo tocando as mãsos nas pontas dos pés. Variação: afastamento lateral dos MMII.
Tesoura: movimento de impulsão sobre um pé, enquanto o MID é impulsionado para a frente, estendido e seguido imediatamente pelo outro da mesma forma, alternando-se na fase aérea, a retomada ao solo se dá sobre o pé contrario ao de impulsão.
Salto em “X” (Estendido com afastamento lateral dos MMII); movimento de impulsão sobre os dois pés, onde a fase aérea existe abdução de MMII e MMSS simultaneamente.
Salto reversão: movimento de salto tesoura com giro noar.
Salto em arco: é o movimento de impulsão e retomada ao solo com os dois pés, na fase aérea ocorre a hiperextensão do tronco, MMII unidos e estendidos e superiores no prolongamento do corpo.
Variações MMII fletidos (flexionados), MID fletido e MIE estendido.



SALTO COM APARELHOS GÍMNICOS: Os saltos acima citados podem ser desenvolvidos nos seguintes aparelhos:

  • Colchão verde (de algodão)
  • Colchão tipo Sarnege (espuma densa)
  • Colchão gordo (espuma com alta densidade)
  • Trampolim
  • Mini-tramp.
  • Banco sueco.
Girar: movimento em trono do próprio eixo em apio sobre os dois pés, pode ser executado com ou sem deslocamento variando os segmentos superiores e inferiores.
Balanceio e Circundução: são os movimentos executados de acordo com os planos, combinados com deslocamento, saltos, saltitos e em deslocamentos.
Rolamentos: podem ser executados em torno do eixo transversal e longitudinal, são considerados complexos pelo grau de dificuldade.

DESCRIÇAO DO MOVIMENTO


Posição Inicial » PI » Descrever a posição de partida para a realização do movimento, o individuo permanece estático.
Execução » EX » Descrever a ação do movimento de acordo com a terminologia, determinar o numero de vezes ou o tempo de duração do movimento apresentado.

Posição Final » PF » Descrever a posição que finaliza o movimento, o individuo permanece estático.


TERMNOLOGIA RELACIONADA AO CORPO NO ESPAÇO FISICO


COLUNA » alunos dispostos um atrás do outro.
FILEIRA » alunos dispostos um ao lado do outro.
LONGITUDINAl » relativo ao comprimento, colocado no sentido do comprimento.
TRANSVERSAL » relativo a largura, colocado no sentido da largura.

SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA: é a sucessão de movimentos, naturais oui construídos, visando um objetivo; a ordem dos movimentos acontece de acordo com a importância e a dificuldade. Ela é dividida em estágios de desenvolvimento: descoberta, intencionalidade, análise, aperfeiçoamento, desenvolvimento. Os objetivos visados são:
  1. Alunos: experimenta, imagina, tenta, imita, descobre, constata, avalia e seleciona.
  2. Professor: orienta, incentiva, ajuda, avalia e corrige.

SEQUÊNCIA GINÁSTICA: é uma sequência de exercícios utilizando os fundamentos básicos da ginástica (saltos e posturas) que somados às habilidades motoras se interligam de forma harmoniosa.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ZILIO, Alduino. Treinamento Físico: terminologia. Canoas: Ed Ulbra, 1994.

LEGUET, Jacques. As ações motoras em ginástica esportivaS.P.Ed Manole, 1987.

GALLARDO, Jorge. Educação Física: contribuições para a formação profissionalIjuí. Ed. Unijui, 1997.






























UNIBAN- UNIVERSIDADE BANDEIRANTES
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
GINÁSTICA GERAL E OLÍMPICA

PROF. MARÍLIA DE CAMPOS FERREIRA

ELEMENTOS CORPORAIS –HABILIDADES MOTORAS BÁSICAS


Segundo Gallardo (1997), existem várias classificações de habilidades motoras, cada uma delas com um objetivo específico de estudo.
Abaixo estão abordaddas as habilidades específicas relacionadas ao trabalho desenvolvido na disciplina. A classificação pode ser assim dividida:
  1. Quanto à precisão do movimento: habilidades de locomoção, não locomoção e manipulação.
  2. Quanto à forma de execução; habilidade básica (discreta), seriada e especial (contínua).
  3. Quanto à complexidade de tarefas: tarefa altamente complexa e de baixo índice de complexidade.

De acordo com Barbanti e Zílio (1994) a habilidade motora é conceituada como atos ou tarefas que requerem movimento e devem ser aprendidos a fim de serem executados corretamente.
Pode-se conceituar também a habilidade motora como uma qualidade de desempenho envolvendo uma sequência organizada de movimento.
É considerada uma ação complexa e intencional envolvendo toda uma cadeia de mecanismos, através do processo de aprendizagem.
De um modo geral se divide em:

  1. Locomoção: são os movimentos básicos que possibilitam ao corpo se deslocar de um lugar para outro no espaço, por exemplo: andar ,correr, saltar, saltitar, rolar, etc...

  1. Manipulação: são os movimentos básicos que envolvem o manejo de objetos, por exemplo: lançar, receber, chutar, quicar, atirar, etc...

  1. Não Locomoção: são os movimentos básicos que podem ser executados em espaço simples, sem movimento da base de apoio ou sem a intenção de se deslocar de um lugar para o outro no espaço, por exemplo: flexão, extensão, giro, circundução, balanceio, rotação, etc...

PRÁTICA PEDAGÓGICA


Segundo Leguet (1987):

Não querendo interferir nos métodos ou estratégias na prática, cada professor tem sua personalidade, suas convicções...considerando os problemas motores como secundários relativamente aos objetivos...(p54).

Entende-se por prática pedagógica a ação do professor empregada na aula, observando o número de alunos, espaço físico, nível de aptidão e heterogeneidade dos alunos. Onde se lê problema motor, traduz-se uma limitação particular de cada aluno, que expressa falta de vivências anteriores ou estímulos, sendo assim, a prioridade do professor não ser a performance do alto nível e sim, a melhoria as aptidões. Baseado nisto, cada professor estabelece sua estratégia de trabalho.
Esta estratégia e metodologia, relacionadas ao objetivo específico devem ser desenvolvidas apartir da sensibilização do professor com relação ao interesse dos alunos, motivação, criando condições de ambiente, solicitando e permitindo vivências e ações motoras diferenciadas, respeitando as expectativas de cada aluno.
Com relação às condições de ambiente, o professor deve:

  • Variar os materiais,
  • Variar a forma de utilização dos materiais,
  • Variar o estímulo,
  • Instruir, sinalizar, questionar,
  • Estimulara ajuda, cooperação e auxilio.

A prática pedagógica para Hostal (1982) permite a descoberta do corpo por meio de situações diferentes da habitual.

...exercícios que se baseiam em uma análise prévia do gesto e que permitem melhor domínio corporal, que pela prática de exercícios de forma fixa (ginástica e dança), quer pela prática de atividades de expressão que favorecem a criação pessoal (mímica, expressão-coroporal, dança livre). Em ginástica, o corpo se encontra geralmente em situações e em posições incomuns. É o momento de dominar os elementos sócio-afetivos. A gin´stica nos ensina a enfrentar progressivamente, a partir de situações seguras, situações mais perigosas, a lutar para vencer sozinho a dificuldade do problema proposto (p.10).
Para o autor a prática pedagógica em ginástica visa, o desenvolvimento geral dos aspectos relacionados à educação (social, afetivo e cognitivo).
A ginástica favorece situações motoras variadas relacionadas as modalidades e outras atividades esportivas aonde progressivamente vai educando o gesto motor. Onde se lê situações perigosas deve-se entender situações não habituais e desconhecidas para o aluno; em relação à frase “lutar para vencer sozinho” pode-se entender como uma busca da melhoria individual de suas ações motoras.





ELEMENTOS CORPORAIS –CAPACIDADES FÍSICAS

É uma qualidade geral de um indivíduo, relacionada com o desempenho de uma variedade de habilidades motoras, sendo um componente da estrutura dessas habilidades.
É um conjunto das possibilidades motrizes naturais e adquiridas, mediante as quais se podem realizar esforços distintos.
A eficiência nos movimentos corporais que se realiza nos conteúdos da Educação Física, as danças, os esportes, os jogos, as lutas, e etc.., e até dos movimentos realizados no dia a dia, depende do desenvolvimento as habilidades corporais, as chamadas capacidades físicas.
Uma das funções da Educação Física Escolar é desenvolver as capacidades físicas: coordenação, flexibilidade, força, potência, velocidade, agilidade, equilíbrio, resistência, ritmo, alongamento.
Abaixo estão descritas as qualidades físicas.

COORDENAÇÃO: É a integração do sistema nervoso central e da musculatura esquelética em um movimento ou em uma sequência de movimento.

O movimento está integrado aos comandos mentais, é um processo que envolve reflexão/ação. Coordenação motora associa corpo e mente.

A coordenação envolve uma ação simples como andar como outras mais complexas como realizar a roda (estrela).

FLEXIBILIDADE: É a qualidade física responsável pela execução voluntária máxima por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem risco de provocar lesão”. (Dantas, 1995,p.33).

É a propriedade motora que permite realizar movimentos em nível articular, estruturalmente a flexibilidade depende dos músculos, tendões, ligamentos, cápsula articular, estrutura óssea e pele que são fatores limitantes.

Segundo Zílio (1994), a flexibilidade pode ser dividida em:


a)Flexibilidade Ativa: quando a ação sobre determinada articulação é exercida por forças internas do próprio indivíduo.
b)Flexibilidade Passiva: quando a ação sobre determinada articulação é exercida por forças externas ao corpo do executante, como um auxiliar, pesos ou outra forma de auxilio.

A flexibilidade envolve a mobilidade articular (movimento das articulações) e a elasticidade muscular:(alongamento dos músculos).


FORÇA: “É a habilidade de um músculo ou grupamento muscular de vencer uma resistência, produzindo tensão na ação de empurrar, tracionar ou elevar”
(Tubino, 1992, p.20).
É o resultado de processos de inervação e de utilização de substâncias energéticas na musculatura.

POTÊNCIA: O conceito de potência emitido pela física é igual à força multiplicada pela velocidade. Para a atividade física. O sinônimo corrente de potência é a força explosiva, ou seja, a quantidade de trabalho feito na unidade de tempo.


VELOCIDADE: “Qualidade particular do músculo e das coordenações neuromusculares que permite uma sucessão rápida de gestos (...) (Tubino, 1979, p.30)”.
A velocidade pode determinar o grau de dificuldade de um movimento, ou seja, a maioria dos exercícios se torna mais difíceis se realizados com maior velocidade.

AGILIDADE: “Capacidade que se tem para mover o corpo no espaço o mais rápido possível. Muitos estudiosos consideram a agilidade como sinônimo de velocidade de troca de direção (...) (Tubino, 1979, p.69)”.
Pode-se dizer que a agilidade é saber agir com velocidade, porque envolve a utilização do espaço com eficiência e rapidez.


EQUILIBRIO: “Qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade”. (p.41). O príncipio básico do equilíbrio é se manter em pé, depois de uma sequência por grau de dificuldade pode-se considerar: sustentar-se sobre um pé, pular, andar em plano de alto relevo, realizar a parada de mãos (parada de dois apoios).

RESISTÊNCIA: É uma qualidade que permite ao indivíduo realizar um esforço continuado, reagindo contra a fadiga. Existem diferentes tipos de resistência, cada tipo exigirá a utilização de uma determinada fonte de energia.



RITMO: O ritmo é o determinante do tempo disponível para realizar um movimento, assim como entre um movimento e outro. O ritmo determina:
  1. A velocidade do movimento, se lento, moderado, rápido, veloz, etc...
  2. A pausa entre um movimento e outro; entre uma ação e outra há um intervalo, o ritmo encadeia o tempo de ação e de repouso, de movimento e de relaxamento.

ALONGAMENTO: É uma extensão do músculo além de seu comprimento em repouso, não busca aumentar o nível de amplitude dos movimentos, ou seja, não há esforço sobre a articulação e também não se aplica força externa.
Segundo Barbanti (1994), alongamento é dividido em:

  1. Alongamento Dinâmico: quando se utiliza movimentos de balanceios ou oscilações de segmentos, visando aumentar a amplitude muscular.
  2. Alongamento Estático: quando o músculo desejado permanece na sua maior extensão possível.

SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA: é a sucessão de movimentos, naturais oui construídos, visando um objetivo; a ordem dos movimentos acontece de acordo com a importância e a dificuldade. Ela é dividida em estágios de desenvolvimento: descoberta, intencionalidade, análise, aperfeiçoamento, desenvolvimento. Os objetivos visados são:
  1. Alunos: experimenta, imagina, tenta, imita, descobre, constata, avalia e seleciona.
  2. Professor: orienta, incentiva, ajuda, avalia e corrige.

SEQUÊNCIA GINÁSTICA: é uma sequência de exercícios utilizando os fundamentos básicos da ginástica (saltos e posturas) que somados às habilidades motoras se interligam de forma harmoniosa.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ZILIO, Alduino. Treinamento Físico: terminologia. Canoas: Ed Ulbra, 1994.

LEGUET, Jacques. As ações motoras em ginástica esportivaS.P.Ed Manole, 1987.

GALLARDO, Jorge. Educação Física: contribuições para a formação profissionalIjuí. Ed. Unijui, 1997.

BARBANTI, V. Dicionário da Educação Física e do Esporte. S.P. Ed. Manole, 1994.

BREGOLATO, Roseli. Cultura Corporal da Ginástica- V.2. S.P. Ed. Ícone.

AYUB, Eliana. Encontro de Ginástica Geral. S.P. Ed. Unicamp, 1996.


SOARES, C.L. Educação Física: raízes européias e Brasil. S.P. Campinas Autores Associados, 1994.

SOARES, C.LMetodologia do ensino da Educação Física. S.P. Ed. Cortez, 1998.







terça-feira, 20 de maio de 2014

MOTRICIDADE HUMANA : PARQUE DAS ÁRVORES

MOTRICIDADE HUMANA : PARQUE DAS ÁRVORES: TURMA DE TAI CHI DO PARQUE DAS ÁRVORES AULAS ÀS 7:40 TERÇAS E QUINTAS Avenida Orvalho do Sol, 1-100 - Parque das Árvores SP, 0482...

quinta-feira, 15 de maio de 2014

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domingo, 4 de maio de 2014


Quando uma pessoa resgata no próprio corpo o poder dado por Deus e tirado pela sociedade, fica espiritualmente forte.
A semente da Vitória - Nuno Cobra